quarta-feira, 1 de junho de 2011


“Tratados da terra e gente do Brasil” de Fernão Cardim é um relato descritivo, caracterizando e analisando a fauna e a flora do Brasil e que foram trazidos de outros locais para o Brasil, em tempos coloniais, enfatizando sua importância para alimentação e benefícios proporcionados aos  povos daquela época.

Resumo de Geraldo Moraes - 1º ano "B"

Fernão Cardim veio de Portugal para o Brasil acompanhando o visitador Cristóvão Gouveia. Fernão ao invés de voltar para Portugal decidiu ficar no Brasil. Morou no Rio de Janeiro por alguns anos. Aqui no Brasil ele observou a fauna e a flora brasileira das árvores de fruto, da árvore que tem água, das árvores que servem para madeira, das ervas que são fruto e se comem, dos animais que vieram de Portugal e se dão no Brasil.
Das árvores de fruto que ele citou temos: acaju, que possui alguns frutos amarelos e outros vermelhos; Mangaba, que têm mais na Bahia e dão fruto duas vezes no ano; Macuoé, esta fruta se dá de umas árvores altas; Araçá; Jaçapucaya, Ombu, jaboticaba, pinheiro e o autor ainda cita que o Brasil possui muitos coqueiros.
Da árvore que tem água, ele diz que nunca falta água, que é muito gostosa e grande remédio para os que vão ao sertão quando não acham outra.
Das árvores que servem para madeira, há o pau-santo e o pau-de-cheiro, que são extraídos para fabricação de madeira que são utilizadas para fazer móveis, barcos, etc.
Das ervas que são fruto e se comem, temos a mandioca que servia para encher a barriga dos idigenas e dos portugueses; a naná, o pacoba e o maracujá também. E os animais que vieram de Portugal para o Brasil e se dão bem aqui, animais como: cavalos, vacas, porcos, ovelhas, cabras, perus, adens e cães. Há também as árvores e ervas como: figueiras, ervas cheirosas e trigo.

Resumo de Fabiana Moura - 1º ano 'B'

     Fernão Cardim foi um visitante que veio de Portugal para o Brasil, onde tudo que passava pelos olhos dele, ele só impressionava-se como, as árvores de fato que são: acaju, mangaba, macuoé, araçá, ombu, jaçapucaya, pequeá, jaboticaba, pinheiro. Fernão Cardim ficou impressionado com as árvores de fruto pelo fato delas serem saborosas, cada uma com seu gosto especial.
     Ele observou também as árvores que tem água que serve também de remédio, árvores que serve para madeira, que por sinal serve para fazer barcos, canoas, moveis; e ruas que dão  fruto e se comem como mandioca que era servida de várias formas uma delas é a farinha para encher a barriga dos índios e portugueses, naná um pouco parecida com a babosa, pacoba, maracujá é de bom gosto, tem uma ponta de azedo. Passou agora para os animas, árvores, eruas, que vieram de Portugal e se dão bem no Brasil como cavalos, vacas, porcos, ovelhas, cabras, galinhas, perus, adens,  cães, árvores algumas com espinhos como, laranjeira, cidreira, limoeiros, figueiras, trigo, ervas cheirosas como manjericão. Entretanto o Brasil tem uma grande comodidade para os homens, pois não há tantas doenças.

Resumo de Yuri Ribeiro Nunes - 1º ano 'B'

     Em 'O Brasil em Tópicos', trecho do livro 'Cronistas do Descobrimento' qual Fernão Cardim faz parte, ele mostra a diversidade da fauna e da flora no tempo de descoberta do Brasil fazendo com que o leitor sinta-se presente nessa época. Ele cita árvores frutíferas como mangaba, acajú, macuoé, araçá, ombu, jaçapucaja, araticu, pequeá, jabuticaba; fala também das árvores que davam água, essas ficavam localizada em áreas que havia pouca água; fala das árvores que servem como madeira, principalmente pau-brasil; depois fala de frutos que eram usados como ervas, a mandioca, mamá, pacoba, e o maracujá; e finalizando ele comenta sobre os animais, tais como os cavalos, vacas, porcos, ovelhas, galinhas, perus, cães.
     O objetivo que ele teve foi amostrar como era a vida naquela época, a vida fácil, por ter tudo na natureza, pois maioria das árvores serviam de alimentação, assim como os animais serviam de transporte, caça e alimentação. Não era como atualmente que tudo é na base do dinheiro, que tudo se obtem pelo dinheiro. Chama atenção a maneira qual ele fala do Brasil, mesmo sendo um estrangeiro, coisa que não é tão bem vista hoje, porque tantos escritores vêem o Brasil de forma imoral e irregular. Quanto ao livro, indico para lerem, por ser um livro que abrange assuntos de forma que você pode conhecer um passado tão distante e brilhante no Brasil.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Resumo de Ana Carolina Aragão - 1º ano 'B'

     O escritor Fernão Cardim, em Tratados da Terra e gente do Brasil, nos faz pensar no Brasil como paraíso, repleto de maravilhas naturais. As descrições sobre a fauna e flora local deixa o imaginário do leitor fluir e também pensar um pouco em como o nosso país era belo e ótimo de se viver. Comparações a parte com outros países, em nenhum momento há uma crítica expressa em seus textos, como muitos escritores estrangeiros atuais que vêm o Brasil de uma forma equivocada. A escrita formal torna a leitura um pouco cansativa para aqueles que não são adeptos a esse linguajar. Os termos colocados são bem objetivos apesar de, em vários momentos, Fernão ser pessoal em suas palavras, deixando bem evidente seu apresso pelo Brasil particularmente, não seria um livro, qual eu colocaria na minha cabeça, pois não traz assuntos que me interessam; intelectualmente falando “Tratados de Terra e gente do Brasil” é ótimo para o conhecimento de nossa terras. Também é bastante interessante o fato do escritor ressaltar os aproveitamentos das árvores e dos animais, o que me chocou sinceramente foi o fato de Fernão está encantado por nossas terras, de uma maneira extraordinária e de como os relatos sobre o Brasil eram tão importantes a ponto de ser roubado pelos Ingleses, patriota assumida, o orgulho tomou conta de mim ao ler o quanto valoroso era nosso país, que ainda é, mas não tão como à séculos atrás.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Uma breve passagem de ''O Brasil em tópicos''



     A carta: Em “Tratados da terra e gente do Brasil” Cardim traz uma descrição minuciosa da fauna e flora Brasileira, em uma época onde nosso país era desconhecido por muitos povos, e a cultura regional não era tão valorisada, talvez, até criticada por muitos estrangeiros. Em alguns momentos as riquezas brasileiras são comparadas as de Portugal e da India, mas não há criticas ou desprezo com tais costumes ate então assustadores para outros povos.Em várias citações de árvores não conhecidas por muitos jovens e adultos como Jaçapucaya, frutos bastantes conhecidos porem para aquele período seria considerado uma dádiva dos Deuses, como maracujá.Os animais são bem falados  por suas ultilidades tanto gastronomica como pra uso de transporte e vestimentas. Também é falado das ervas e raizes para uso medicinal, e até mesmo como água em épocas de secas ou em longas viagens. O coqueiro, por exemplo, foi uma árvore trazida das índias, e cabras ainda eram poucas, de suma importância, o pau Brasil não poderia ser deixado de lado; suas ultilidades foram citadas, e o que se da para concluir pelos seus relatos é que a madeira tão importante ainda estava no apice, e não alcançava o período de devastação.

Biografia de Fernão Cardim

     O padre jesuíta Fernão Cardim nasceu em Viana de Alvito, Portugal, em 1548 ou 1549. Entrou para Companhia de Jesus em fevereiro de 1566. Passou mais de 20 anos como irmão e posteriormente padre em Portugal. Um dos primeiros a descrever os habitantes e os costumes do Brasil. Desde criança na Companhia de Jesus e como jesuíta viajou para o Brasil (1583) com o visitador Cristóvão de Gouveia e o governador Manuel Teles Barreto. Suas visitações pelo Brasil resultaram em dois tratados e duas cartas. O primeiro dos tratados ocupava-se do clima e da terra do Brasil e o segundo tratava das origens e dos costumes dos índios brasileiros, e foram publicados, juntamente com suas narrativas epistolares, na Inglaterra, como Tratados da terra e da gente do Brasil (1925), reunidos com anotações de Capistrano de Abreu. Após o retorno para Portugal de Cristovão Gouveia (1589), assumiu a reitoria do Colégio do Rio de Janeiro e tornou-se procurador da província do Brasil (1598) e voltou para à Europa no ano seguinte. Em sua viagem de retorno ao Brasil (1600), foi aprisionado pelo pirata inglês Francis Cook, que lhe confiscou uma obra sobre etnografia brasileira, do princípio e origem dos índios do Brasil e de seus costumes, adoração e cerimônias, que foi publicada na Inglaterra muitos anos depois (1881). Libertado e novamente no Brasil (1604) como provincial da Companhia, cargo que desempenhou por cinco anos (1604-1609). Também foi reitor do colégio da Bahia, onde teve como discípulo o padre Antônio Vieira. Autor de obras de interesse histórico e literário, nas quais pioneiramente criticou, por exemplo, a riqueza dos senhores de engenho e desrespeito dos colonos e suas maldades contra os índios, morreu em Salvador, Bahia.